APRESENTAÇÃO
O
livro inicia como o livro da Bíblia Ezequiel 28:4-15 explicando exatamente como
foi à ascensão e a queda de Lúcifer: “... Elevou-se o teu coração por causa da
tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor...”.
Nas
próximas páginas explica com detalhes os afazeres dos anjos e o brilho e
resplendor do anjo mais perfeito que tinha até o momento em que nele não havia
mais prazer algum em tudo que ele era e possuía e já achava enfadonho e sem
motivação ser vencido pela rotina. O anjo já estava contemplando a sua própria
grandeza e se projetando não apena como regente dos corais celestiais e
adoração ao Altíssimo, mas como “algo a mais”. Ele possuía tudo que os demais
anjos e arcanjos almejavam e queria abrir mão de tudo, pois o seu prazer já não
estava mais nisso. Ele queria ser semelhante ao Altíssimo. Estava obsecado em
receber o louvor e adoração que pertencia ao Altíssimo.
Em
seguida o autor explica com detalhes como foi a queda do anjo e como foi
expulso do céu, citando o livro de Ezequiel 31:15-18.
INTRODUÇÃO
A DIFERENÇA ENTRE SATANÁS E DIABO
A
palavra Satanás significa: “aquele que resiste; que se opõe; que ataca”. Ela
aparece no Velho Testamento poucas vezes, como exemplo: I Crônicas 21:1; I
Samuel 14:14; Zacarias 31:1-5; Jó 1. Em Gênesis 3:1-5 deduz-se que Satanás
possuiu a serpente e agiu por meio do seu corpo.
A
palavra “diabo” não aparece no Velho Testamento. Esta palavra aparece pela
primeira vez nos evangelhos de Jesus (Mt 4:1-11; Mc 1:13 e Lc 4:1-13) A palavra
no grego é “diabolos” e significa “mau, difamador”.
Com
a introdução da palavra “diabolos” (diabo) é que o conceito do mal é trazida à
tona. Um dos motivos de Jesus Cristo ter vindo ao mundo foi para revelar
claramente a identidade de Satanás como a fonte e origem do mal neste mundo.
Como exemplo do mal foi a tentação de Jesus no deserto (Lc 4:1-18); Até este
momento as ações malignas eram confusas e foi Jesus quem separou e definiu as
ações do bem proveniente de Deus e do mal de Satanás. No deserto Jesus foi
guiado pelo Espírito Santo em jejum. O diabo usava a Palavra para tentá-lo e
Jesus usava a Palavra, no poder do Espírito para repreender o diabo. Com este
acontecimento veio a personificação do mal.
O
ministério de Jesus foi completamente focado em expulsar os demônios e curar os
enfermos e oprimidos do diabo (Mt 4; Lc 4 e Lc 10:19).
PRIMEIRA PARTE
O Reino da Luz e o Reino das Trevas
O
autor canta a história do Médium Antônio de Palmeira, GO: Naquela região havia
“médicos espíritas” que realizavam cirurgias espiritualistas. Quase todos os
moradores eram espíritas e praticamente todas as cidades ao redor estavam
vivendo sob o impacto daqueles médiuns. Eles operavam sem instrumentos
apropriados e de forma bárbara e absurda. Vinham àquele local, centenas de
pessoas de todas as cidades e regiões brasileiras, pessoas enfermas, feridas,
desesperadas, desenganadas pela medicina, que foram ali à espera de atendimento
e aguardavam por dias e até semanas. Eram como “ovelhas sem pastor”.
O
Bispo Rodovalho e sua equipe oraram pelo local e impuseram as mãos expulsando
demônios, oraram com as mãos estendidas em volta da cidade, levantaram a igreja
naquela guerra para orar e jejuar por 10 dias e gemeram com dores de parto
espiritual.
O
Senhor levantou o Bispo Rodovalho para interceder por aquele médium e depois
visitá-lo para levar o evangelho de Jesus. Mas antes que ele fosse visitá-lo
chegou-lhe a notícia que o homem foi morto de uma forma brutal e repentina por
um enxame de abelhas africanas. Depois o assistente e companheiro do falecido
médium foi pego em flagrante com tráfico de drogas e preso. Deus limpou aquela
cidade e demonstrou o Seu poder.
Assim
como neste caso e milhares de outros, Deus estava desfazendo as obras do diabo,
e a Igreja estava regendo a história por meio da Intercessão.
O Reino Espiritual
Alguns
questionamentos se levantam sobre como conseguimos ver o mundo espiritual e
como ele é e como podemos ver as coisas que ocorrem conosco do ponto de vista
espiritual. Vivemos num intenso confronto com as forças das trevas e não há
como recuar. É uma guerra espiritual que envolve a Igreja do Senhor Jesus e as
forças das trevas. As batalhas espirituais nos permitem conhecer e avaliar
quais são as heranças espirituais que afetam toda a estrutura de uma determinada
pessoa ou lugar.
Existem
alguns sintomas que caracterizam uma possessão demoníaca. Precisamos adquirir
conhecimento para detectar as origens de certos fatos em nossas vidas e nos
lançarmos na presença de Deus com orações e jejuns para quebrarmos as resistências
e os poderes das tropas malignas.
Problemas
hereditários são causados por espíritos imundos que passam de geração em
geração até terem um encontro com Jesus e alguns sintomas continuam maltratando
as pessoas mesmo depois de terem em encontro com Jesus Cristo denuncia a
presença de espíritos malignos.
O
autor cita alguns exemplos de comportamentos de pessoas que dão um passo para
frente e três para trás, pessoas que até tem um bom currículo, bom nível
intelectual, mas permanecem com o mal em suas vidas. Elas sentem paz quando vão
ao culto, mas quando chegam lá fora, os problemas voltam. Comportamentos assim
indicam que há espíritos imundos atrás desses problemas.
É
importante sabermos que em todas as áreas existem duas forças poderosas, a de
Deus e a de Satanás. Precisamos conhecer o mundo espiritual que nos rodeia para
que possamos ser bons soldados de Cristo e combater o bom combate.
O Reino da Luz
O
Reino da luz é composto de seres espirituais criados por Deus, os anjos,
criados antes da fundação do mundo, em santidade, espíritos ministradores, com
grande poder, inumeráveis, mensageiros de Deus e a serviço da Igreja,
poderosos, organizados por uma hierarquia.
O Reino das Trevas
Este
reino é dirigido pelo Diabo ou Satanás e composto pelos anjos caídos. Ele
estava com Deus até que se achou iniquidade em seu coração, recebeu uma punição
e foi lançado por terra e uma terça parte dos anjos foram lançados por terra
juntamente com ele. Ele tem vários nomes (Satanás, Diabo, Lúcifer e Belzebu) e
vários títulos (maligno, tentador, príncipe deste mundo, deus deste século,
príncipe da potestade do ar e acusador), se apresentou de várias formas
(serpente, dragão, anjo de luz), sua natureza e caráter (criatura, ser
espiritual, pertence a ordem dos querubins, o mais exaltados das criaturas,
personalidade homicida e mentiroso, acusador, adversário), suas limitações (as
promessas de Deus aos filhos da luz)
O
diabo não pode ler a nossa mente, mas ele ouve tudo o que falamos. Nossas
palavras são instrumentos valiosos para o bem ou para o mal.
O
diabo não pode tocar nas nossas vidas porque estamos cobertos com o sangue de
Jesus. O que permite ele tocar nas pessoas são as brechas causadas pelo pecado.
Ele é o nosso maior inimigo e anda ao nosso derredor esperando uma oportunidade
para nos devorar, por isso precisamos nos manter vigilantes e atentos para não
cairmos nas ciladas do maligno.
CAPÍTULO 2
Princípios para a Batalha Espiritual
Precisamos
conhecer o Reino do Senhor Jesus e os princípios da batalha espiritual que travamos
diariamente contra as trevas para que sejamos guerreiro eficaz. Essa batalha é para quem tem um chamado.
O
autor cita alguns pré-requisitos para a batalha espiritual: 1 – conhecer o
adversário (Números 13:17); 2 – obervar e cumprir a Palavra de Deus (Dt
28:1-7); 3 – conhecer a organização e hierarquia do mundo espiritual (Ap
12:3-10 e ele explica os vários significados do nome “Demônio”; Efésios 6:12);
a) Principados; b) Potestades ou Fortalezas; c) Dominadores; d) Forças
Espirituais do mal.
Níveis de Batalha Espiritual
Satanás
é um estrategista. Ele muda constantemente as suas táticas. Deus nos dá o
espírito de revelação para que, através da sua palavra, possamos descobrir seus
intentos (Efésios 1:17). As características níveis de atuação dos demônios e
seus procedimentos devem ser entendidos por todos aqueles que se envolvem com a
guerra espiritual. A seguir são mencionados vários níveis hierárquicos que
servem como fundamentos para compreendermos e combatermos os ataques dos
demônios às pessoas, famílias, igrejas, cidades e nações:
NÍVEL
1 – SOLO: que inclui pensamentos, sentimentos, atitudes, estilo de vida e
disciplina pessoal.
NÍVEL
2 – OCULTISMO: são fortalezas e raciocínios e SOFISMAS (argumentos falsos,
frutos da imaginação, lógica humana, sabedoria humana), PODER cósmico (se
manifesta de forma variada e resiste à verdade do conhecimento de Deus). Estudiosos
afirmam que a batalhas espirituais caracterizam-se da atuação dos espíritos ao
nível do ocultismo. O fortalecimento destes espíritos se fazem por meio de
filosofias e tendências sociais quem influenciam a cultura e toda sociedade e a
atuação de forças satânicas se fazem em um nível superior, aquelas conhecidas
como fortalezas pessoais, que caracterizam as ações dos espíritos imundos. Os demônios
no nível do ocultismo procuram destruir a unidade da Igreja, ministério de
pastores, a eficácia de evangelismos e usa artifícios para manter a cegueira
espiritual da população.
NÍVEL
3 – Estratégico: principados e potestades que atuam sobre regiões geográficas.
Luta frontal contra hierarquias satânicas. São demônios designados por Satanás
para influenciar e controlar nações, cidades e comunidades. São lutas travadas
no âmbito das regiões celestiais. Ex. Apocalipse 12:7. Este nível de batalha
está relacionado a acidentes, violências, todo tipo de doenças, guerras,
suicídios e domínios de autoridades.
A
Igreja precisa ampliar seu discernimento espiritual para saber exatamente o que
precisa ser feito. É preciso arregimentar um exército do Senhor, ter guerreiros
bem treinados que pagam o preço para estar na batalha. Para guerrear neste
nível é preciso que se conquiste a UNIDADE DO CORPO DE CRISTO. Os demônios só
atuam em concordância e cooperação dos humanos tanto em nível pessoal, quanto
em nível de Igreja e sociedade em geral.
Formas de ataque no nível “Solo”
1. Opressão:
Quando a pessoa sente angustiada ou com “aperto” no coração. O autor fala
detalhadamente como ocorre a opressão na vida das pessoas, os principais
sintomas e como se libertar da opressão.
2. Possessão:
É quando os demônios tem controle total na mente e nos comandos físicos da
pessoa. Muitas vezes a possessão acontece de maneira tão sutil que é necessário
dom de discernimento espiritual. Quando um cristão peca, ele se torna
vulnerável tanto quanto qualquer incrédulo. O autor explica como ocorre a
possessão, principais sintomas, como libertar uma pessoa possessa e como
perceber quando a libertação está acontecendo.
Manifestações demoníacas
O
autor faz um estudo minucioso das características em caso de endemoniamento e
quais os procedimentos que devem ser executados no processo de libertação e
após a libertação.
CAPÍTULO 3
ÁREA DE ATUAÇÃO DOS PRINCIPADOS
Ele age na área de influência de pessoas importantes nas nossas vidas. Por
isso é importante sermos amigos de quem é amigo de Deus.
O principado do vício rouba a inteligência e conhecimento das pessoas que
tinham um futuro brilhante pela frente e o leva a destruição e falência. Para
vencer o principado do vício é preciso jejuar, andar no Espírito e ter uma
comunhão profunda com o Espírito Santo de Deus.
Principado ligado à mentira é um principado que distorce as coisas; faz
com que o homem seja influenciado pela ambição distorcida; faz com que pensemos
que a única maneira de vencer na vida seja o “jeitinho”, ou seja, buscar
caminho mais curto para atingir objetivos. Ele faz com que o homem só busque
vantagem para si, desprezando princípios éticos, morais e espirituais. As
pessoas abrem mão do escrúpulo na busca cega do sucesso. A pessoa mente a ponto
de convencer a si mesma, isso é chamado de cauterização da mente. Ele faz com
que o homem se esqueça da sua unção e real identidade no Senhor; a mentira
descaracteriza o homem, fazendo com que ele perca sua identidade e aja fora dos
propósitos de Deus. Esse principado convence a pessoa que ele é um fracasso, um
derrotado e que se não “mascarar” suas deficiências ou não tentar por caminhos
escusos, nunca alcançará o sucesso.
Precisamos vencer o principado da mentira nos envolvendo com a verdade
absoluta, como diz em Pv. 12:19. Não podemos combater uma mentira contra nós
com outra mentira. Em Efésios 6:14 diz que devemos nos cingir com a verdade e
esse principado cairá por terra e a justiça de Deus prevalecerá em nossa vidas.
Efésios 4:25 fala sobre deixar a mentira e falar a verdade com o próximo. Em I
Jo 2:15-17 orienta a se comprometer com a verdade e não se deixar fascinar
pelas aparências. O Espírito Santo
conduz o homem a toda a verdade, diz Jo 16:13.
Finalizando este capitulo, o Bispo nos ensina como fazer oração
destronando principados e faz recomendações sobre a guerra espiritual contra
principados.
CAPÍTULO 4
A DEFESA DO CRENTE CONTRA SATANÁS
Neste capítulo são explicados alguns princípios para vivermos em
constante defesa e vitória sobre as forças do mal. Mostra também o perfil e um
guerreiro. Todo guerreiro tem a capacidade de tirar os olhos de si e olhar ao
seu redor, ver as condições daqueles que Satanás mantém em prisão, cujas almas
estão em estado de morte. Ele jejua e ora constantemente, é sincero diante de
Deus e não tem vergonha de contar as suas fraquezas e seus erros. Tem prazer em
buscar a palavra de Deus todos os dias, a santificação e a estatura de Cristo;
é corajoso, ousado, faz a vontade de Deus; sempre obedece ao comando que lhe é dado;
lembra-se das vitórias passadas para se fortalecer nas lutas de hoje; levanta
proteção em seu favor quando entra numa guerra; tem proteção espiritual; está
sempre em unidade de espírito e amor uns com os outros. Um guerreiro nunca está
só, sempre tem alguém orando junto e cobrindo em oração.
SEGUNDA PARTE
CAPÍTULO 5
A BATALHA ESPIRITUAL QUE VIVEMOS
O capítulo 5 inicia falando sobre o “Jubileu de Deus”. Levítico 25:8-10,
que seria o avivamento que o Senhor prometeu a cada geração. Fala em seguida
das promessas de Deus de bênçãos para cada geração.
Baseado em Joel 2:28, 29, o texto diz que o Espírito de Deus se derrama
sobre toda a carne. Deus está se movendo em todos os contextos até mesmo dos
mais difíceis e mais estranhos.
Em Deuteronômio 28 e 30 fala sobre bênção e maldição. O autor está
explicando que herança é resultado dos pecados da nossa terra. Ezequiel 14:13
diz que a terra pode pecar conjuntamente, esta se chama de “pecado social”, não
é apenas pecado individual, mas também por consenso de leis injustas, abusivas
e discriminatórias do nosso país que oficializam as transgressões contra o
Senhor, pois isto traz juízo contra nós.
Precisamos pedir perdão pelos pecados do nosso país, como diz em Daniel
9:4-12, ou seja, arrependimento nacional, não somente pecados atuais, mas do
passado: como exemplo disso foi Portugal que era fechado para o Evangelho. Deus
moveu alguns pastores para orar pedindo perdão pelo pecado de Portugal por ter
votado contra a formação do Estado de Israel em 1948. Na mesma semana que
oraram e jejuaram, o Presidente pediu perdão para Israel e os céus se abriram
naquele país e as coisas começaram a mudar e as pessoas começaram a ir para as
igrejas e até hoje Deus está restaurando aquela nação.
Nas próximas páginas fala da situação espiritual do nosso país devido a
heranças religiosas e pecados cometidos no passado como escravidão, exploração
de índios. Temos que estabelecer orações e intercessões nacionais, tanto pelos
líderes, quanto pelas pessoas e cita o exemplo de Daniel que era intercessor e
orava pelo mover de Deus em seu país. Como diz em I Pe 2:9, a igreja é a
intercessora de nossa época, somos sacerdotes!
Em Atos 3:18 fala de arrependimento e conversão e Isaías 58:6-8 nos
alerta a quebrar as ligações, pactos e convivência com o pecado em nossa vidas
e sociedade.
“Nossos conceitos são
medidos pela Palavra de Deus, que é o referencial, e não pelo contexto cultural
em que vivemos.”
Em Isaías 58:10 e Deuteronômio 24:14,15 fala das nossa relações sociais.
Deus ama e ouve o clamor do pobre, necessitado, angustiado e oprimido. Nosso
país precisa de cura: na área financeira, área moral e espiritual. Por isso
precisamos interceder em favor desta Terra para liberar o mover de Deus.
Confronto Espiritual
O autor cita Daniel 10:2-20 para exemplificar uma batalha espiritual que
aconteceu durante 21 dias que só foi vencida com 21 dias de jejum e oração.
Daniel estava orando e jejuando pela restauração do seu povo dos principados
que havia no governo no seu país. Com a intercessão e confrontação, o exército
de Deus estava sendo liberado para operar Seu poder.
Depois de Daniel, segundo o autor, não houve outro intercessor como ele
que se pusesse na brecha pelo seu povo. Por isso o império grego se fechou para
Deus e foram 400 anos de total silêncio, período do surgimento de todo
humanismo e filosofias que se ramificaram até os dias de hoje. O principado da
Grécia prosperou, enquanto o reino de Deus silenciava.
O que aconteceu no natural é resultado do mundo invisível. A confrontação
e intercessão norteiam o mundo espiritual. Não haverá mover de Deus enquanto
não houver intercessão.
O autor ressalta também que existem dominadores e príncipes espirituais
que operam sobre cada país, estado e cidade, eles dominam e agem por regiões. A
igreja precisa detectar estas forças e se levantar em jejum e oração para
destruir estas fortalezas.
É necessário conhecer as raízes de nossos países ou cidades, orar e
quebrar as maldições que lhes sobrevém e tomar o governo para o Senhor. Ex.
Brasília foi projetada para refletir a realidade mística. A Igreja precisa
declarar o senhorio de Jesus Cristo sobre aquela cidade e amarrar todo
principado daquela região.
Amarrando o Valente
O autor inicia citando Mateus 16:15-19 falando sobre o compromisso de
Jesus, da autoridade edificação da Igreja. Em Marcos 16:18 Deus nos transmitiu
autoridade para desenvolver a sua obra.
No decorrer deste capítulo o autor faz citação de vários versículos para
respaldar o que Jesus fez: Ele conquistou o direito de autoridade sobre Satanás
e as forças do inferno, através da sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre
Satanás e venceu sua força e seu domínio sobre a humanidade e a
responsabilidade da Igreja de Jesus é atar e destruir as obras de Satanás, por
meio da oração.
CAPÍTULO 6
Liberando o Mover de Deus
Vasos preparados/ Quebrantamento
Alguns fatores que interferem na influência da ação de Deus a fim de nos
usar como vasos e instrumentos de Deus: oração, jejum, quebrantamento, ênfase
correta ressaltada pela liderança e até mesmo o nosso tempo. Como diz em 2
Coríntios 4:7, Deus quer preparar o vaso de barro para depois começar a usar
alguém.
O quebrantamento imprime em nós o caráter e a beleza de Cristo e através
deste processo, o Senhor nos livra das garras da carne no tocante à exaltação
ou orgulho e prepara o vaso para não se exaltar. O autor deixou bem claro que:
“não podemos jamais perder a ênfase no valor e na qualidade de vida do caráter
tratado por Deus. Como líderes, precisamos refletir humildade, simplicidade e
transparência em nosso viver”.
“Sabemos que
ante de a vida e a bênção surgirem, há dores, há contrações espirituais, há
gestação pela intercessão, há dores de parto. E, através deste processo, o
Senhor nos livra das garras da carne no tocante à exaltação ou orgulho. A
bênção de Deus é gestada, e isto prepara o vaso para não se exaltar” (pág. 188).
Como exemplo dessa citação o autor comenta sobre a história do profeta
Elias e seu confronto com Jezabel escrito em I Reis 18.
“Como
líderes, precisamos refletir humildade, simplicidade e transparência em nosso
viver. Não existe maior dano à obra do Senhor do que um obreiro que, ao mesmo
tempo em que é usado por Deus, é cheio de orgulho e vaidade, ou é tirano e
dominador. Somente a cruz de Cristo tem a capacidade para tratar com nossas
vidas e caráter.”
Só há ajustes em presbíteros quando há quebrando em seus membros. E
quando isso acontece, haverá provavelmente respeito, participação e
harmonia.
Estrutura que são fortes e funcionam muito bem porque existe
quebrantamento, respeito e consideração dos líderes uns para com os outros. Por
outro lado, existem estruturas constituídas para proteger o “domínio do homem”,
mas que são competitivas e conflitantes e parecem reuniões de partidos
políticos.
“O
quebrantamento nos livrará do domínio da tirania dos líderes dominadores e do
perigo de eles abafarem e inibirem o crescimento ministerial dos demais
companheiros. Também nos livrará de reivindicações ilegítimas e impróprias por
parte de obreiros que são novos, fortes, que não participaram das “dores da
gestação” daquela obra, mas reivindicam o direito de participarem no mesmo grau
de decisões ou expressões ministeriais.”
A minha vontade é de transcrever as páginas 188, 189, 190, 191 e 192 que
se resumem em falta de quebrantamento e Romanos 12:3.
“Precisamos
evitar as expressões ministeriais fortes e isoladas, que chamamos de
“estrelas”. Deus está levando hoje a Sua Igreja a ocupar seu lugar e seu espaço
na sociedade e nas nações. Ele quer que a Igreja flua como Corpo de Cristo,
cumprindo o seu papel e sua função. Por outro lado, também, devemos evitar que
expressões ilegítimas sejam manifestadas, ou seja, obreiros novos, que não
passaram pelo processo de quebrantamento e formação de Deus, reivindicando
autoridade e paternidade”.
O autor dá uma ênfase muito grande na falta de caráter, falta de
quebrantamento e fogo estranho que impedem o mover de Deus e sua visitação na
Igreja.
O caráter e quebrantamento que temos é que determinam nossas motivações e
Deus só opera se forem legítimos. Como filhos de Deus, Ele precisa trabalhar em
nossas motivações.
Motivações Ministeriais
A motivação do obreiro deve ser purificada para não haver “confusões
ministeriais”. Deus permite que situações adversas aconteçam para provar as
motivações dos corações. Não é possível efetuar uma obra que não seja para a
glória de Deus. O fogo de Deus purificará as motivações. E se não foi de Deus,
ele desistirá.
O autor traz o exemplo de Moisés em Êxodos 19:16-19 dizendo que todos nós
temos que subir ao monte de Deus e todos nós temos de passar e suportar
situações para nos aperfeiçoar e em seguida traz citações de 1 Pedro 5:5 para
exemplificar outras motivações que encontramos nos obreiros. Em suma: “... Deus
resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”.
Desejo de Domínio
O autor nos alerta para não sermos “dominadores”. A motivação ministerial
não pode ser “dominar” os outros, mas guiá-los no conhecimento de Deus. O desejo
de domínio vem da natureza adâmica e reflete a natureza de Lúcifer em nós.
Como exemplo de pastor apaixonado de Paulo, o autor cita 2 Coríntios 11:28-30.
Em seguida ele fala da conduta de pastores egoístas e mercenários e são incapazes
de darem-se em serviço sacrificial pelas suas ovelhas.
Nosso ministério não deve ser com a motivação de dominar os outros, mas de
guiá-los à maturidade cristã. Ser pastor não deve ser o caminho mais curto para
a “ascensão social”. Precisamos sondar os nossos corações à luz do Espírito Santo
e deixá-lo brotar com nossas motivações. A igreja evangélica tem estado debaixo
de escândalos por meio de sãs lideranças, provavelmente porque suas motivações não
foram purificadas.
Transparência Financeira
Pedro nos recomenda que a nossa motivação ministerial não deva ser
“ganância financeira”. O autor fala de alguns abusos na área financeira em alguns
segmentos da Igreja e explica sobre a responsabilidade e compromisso que
devemos ter para administrar o dinheiro do povo de Deus na obra de Deus. O
ministério não deve ser fonte de enriquecimento de ninguém. Como ministros
devemos nos contentar com as coisas básicas para uma vida estável e próspera.
Portanto, “ambição financeira” não pode de forma alguma ser a motivação
ministerial.
Autoridades Representativas
A única autoridade absoluta é a de Deus por meio do Espírito Santo e das
Escrituras. Precisamos saber que a nossa autoridade é representativa e vem da
parte de Deus (Hb. 13:17). Deus colocou com muita clareza as funções, os
limites, os direitos e deveres da liderança. Enquanto como líderes, estamos
expressando a Palavra de Deus, seus princípios e sua vida e estamos alinhados
com estes princípios, nossa autoridade está firme, ao contrário, deixamos de
ter o apoio e o respaldo de Deus.
Surgimento de novos ministérios
Para que não aconteça o que aconteceu nas gerações passadas, em 2
Coríntios 4:7, o Senhor tem trabalhado hoje de uma forma mais profunda no
caráter dos homens para fortalecer os vasos e não quebrarem facilmente quando
Deus derrama a sua glória e poder esplendidamente.
O Bispo estava falando sobre a dificuldade de evangelização em algumas
regiões e países e o descrédito que as pessoas têm na Igreja por causa do
comportamento dos líderes espirituais daquela nação. Aqui no Brasil, como em muitas partes do mundo
há um novo frescor do mover de Deus pelos “novos ministérios” e “novos homens” ungidos
pelo Espírito Santo.
Fatores que impedem o crescimento espiritual
Aspectos negativos inibem o crescimento espiritual como exemplo líderes
que tem “domínio excessivo” e abafam novos líderes com atitudes que geram
traumas, insegurança e paralisia ministerial. É necessário ter um ambiente
adequado para o desenvolvimento ministerial.
Outro aspecto negativo é quando não há paternidade: clareza das funções e
responsabilidades. É o “vazio de verbalização” que é o oposto do “domínio
excessivo” e ambos destroem.
Possuindo o manto
Ele fala da transmissão do manto através da “comunhão ministerial”. Nós
formamos pessoas quando investimos nela. Deus nos deu um molde para formação
ministerial: Ensino, Relacionamentos, Prática, Caráter e Carisma.
1.
Ensino:
Jesus gastava tempo para ensinar corrigir e reforçar ensinamento de discípulos.
Em Atos 19 diz respeito aos ensinamentos de Paulo na escola de Tirano onde
houve o primeiro “Instituto Bíblico”. O ensino deve ser total, amplo e
abrangente como a formação sistemática que era de Paulo conforme está escrito
em 2 Timóteo 2:2.
2.
Relacionamento:
Apenas o ensino tem se tornado ineficaz e ineficiente para a formação
ministerial. Jesus investiu no relacionamento com os discípulos. Ele vivia,
andava, conversava e se relacionava com eles. Era durante o relacionamento de
Jesus que surgia a oportunidade de corrigir e admoestar os discípulos no
relacionamento que Jesus sentia os hábitos e motivações e tendência dos seus
discípulos. É importante para a formação do caráter dos discípulos, estar
próximos e ser íntimos deles.
3.
Prática:
Dar tarefas práticas aos discípulos como está escrito em Lucas 10.
4.
Caráter:
A prática só pode ser concedida àqueles que estão sendo transformados em seu
caráter. Estamos investindo em homens que vãos representar a autoridade de Deus
e por isso precisa ser irrepreensíveis. O que trouxe descrédito por parte da
sociedade secular foi à falta de caráter nos vasos usados por Deus.
5.
Carisma:
Não teremos uma ação ministerial eficaz enquanto não houver desenvolvimento na
área dos dons espirituais. A palavra carisma está relacionada com a ação do
Espírito Santo de Deus em nós e a manifestação dos dons espirituais, que
contribuem para liberarem a presença de Deus nas reuniões da Igreja. Existem
dois extremos nas igrejas: ou ela se abre demais em nome dos dons espirituais
se tornando um misticismo, ou se fecha em nome da intelectualidade teológica. A
ação de Deus na igreja é equilibrada, lógica, aceitável e duradoura.
CAPÍTULO 7
O que toca uma geração
Quando há o derramar do Espírito Santo, o evangelho se propaga e a
Palavra de Deus cresce e multiplica (Atos 6:7).
O autor fala que temos que ter visão e fé, revelação da Palavra de Deus
par que haja a atuação de Deus em nossa geração. Ex. Josué 1, Jeremias 29.
Precisamos ter uma visão profética de Deus para a nossa geração. O
evangelho não é para o céu, é para este mundo e para a sociedade (age nas
estruturas familiares e até sociais do nosso tempo). O céu e a vida eterna é
apenas consequência do andar com Deus que começa hoje e termina na eternidade.
Ações de Deus na história
Este subtítulo aborda sobre a ação da graça de Deus na história. Antes da
cruz de Cristo era “olho por olho e dente por dente” (Dt. 19:21). Após a vinda de Cristo, a revelação
de Deus para a humanidade mudou. Também fala do decorrer dos parágrafos que o
juízo de Deus que antes era imediato, foi prorrogado para o juízo final (1 Co.
15:24, I Tess 4:16). Estamos debaixo do manto da graça. Deus não cobra mais o
aqui e agora. Estamos no “tempo da graça”, em que sua misericórdia e amor
imperam sobre as ações humanas, mesmo as mais pecaminosas. Após a Cruz de
Cristo, Deus concedeu Sua graça à história.
1 Ação na Redenção
Precisamos pregar um evangelho que restaure o homem completamente (Rm.
1:16,17), um evangelho que toque todas as áreas da pessoas humana e não apenas
seu espírito (I Tess 5:23).
Deus derramou uma unção especial para ações ministeriais na área
emocional para abençoar esta geração, por meio da cura interior, para restaurar
o homem em sua plenitude.
Em seguida o autor fala como era pregado o evangelho e a ênfase que era
de evangelistas da história e suas características. E também aborda como tem se
desenvolvida a história da humanidade no decorrer dos anos e como se encontra
hoje. Mais adiante ele descreve como está a sociedade no que se refere ao seu
interior, na alma e porque as pessoas estão precisando de Deus e como é
importante que o evangelho seja total e pleno, que traga o poder de Deus no
espírito, alma e corpo dos homens. A fé e a ação do Espírito de Deus precisam
estar presentes, trazendo um evangelho completo que responde os anseios dos
homens da nossa sociedade.
Em uma sociedade mística, principalmente o Brasil, o Bispo orienta que em
nossos cultos tenha momentos de demonstração do poder de Deus e demonstração
dos carismas do Espírito Santos, aproveitando o aspecto cultural e suprir esta
busca do poder de Deus com o evangelho.
Ele também alerta que não podemos permitir que por causa da falta de
caráter o testemunho da Igreja vaze.
2 Ação Profética
A presença da Igreja e do Evangelho na vida das pessoas é chamada de ação
profética. Neste sentido a missão da Igreja é muito mais confrontativa e
denunciadora dos desvios e descaminhos que encontramos. Somos profetas de Deus
numa sociedade corrupta e depravada (I Pe. 2:9). Precisamos ter coragem de
anunciar a justiça e a equidade e não podemos ser omissos e alienados com
respeito aos aspectos sociais que nos rodeiam. Deus enviou sua palavra
profética ao mundo (Isaías 58:6-10) e nós não podemos nos calar, porque somos
suas testemunhas, somos seus lábios. A Igreja tem a função de ser a voz
profética nesta geração. Ex. Daniel 4:24-27
3 Ação Preservadora
Na ação profética, temos a responsabilidade de proclamar os desígnios de
Deus e os desvios dos homens e na ação preservadora nós somos sal da terra e
luz do mundo (Mt 5:23), ou sejam nós temos a função da luz que é profética,
denunciadora e esclarecedora, e do sal, que é ter a capacidade de preservar da
decomposição. Neste texto o autor traz a revelação de várias atribuições da luz
e do sal para explicar a sua ação preservadora na igreja, com a função de
preservar e salgar a sociedade.
Adiante o autor traz o exemplo de Daniel 5:17-27 em um ministério de
profeta e de confronto. Com este exemplo ele compara com o sal, dizendo que o
sal penetra no âmago das coisas e a igreja precisa também se envolver no
contexto que está inserida. Em seu discurso o autor nos orienta que não podemos
estar alienados nas questões “políticas” e comi cristãos devemos estar como o sal,
inseridos no contexto “político” em que vivemos, demonstrando a diferença entre
a luz e as trevas.
4 Ação Política
Dando continuidade na fala do Bispo, este texto fala da importância do
envolvimento da Igreja em questões “políticas” e traz exemplos de homens de
Deus que foram preparados por Deus para ocuparem funções públicas. José foi um
exemplo de um homem que foi escolhido por Deus para esta função (Gn. 37:6-10),
da mesma forma Davi (I Sm. 16:1-13), com Daniel não foi diferente (Dn. 1:4). Em
seguida ele apresenta o perfil dos homens que foram chamados por Deus para
representá-los em posições de autoridade.
Nossa perspectiva
O bispo fala da sua preocupação do posicionamento e comportamento da
Igreja dizendo que “o mundo não é nosso problema”, estamos aqui para levarmos
as pessoas para o céu, pois o mundo já pertence ao maligno.
Nós temos uma função neste mundo de trazer tempo de refrigério (Atos
3:18), quebrar maldições por práticas pecaminosas e lutar para que haja
justiça, equidade e paz.
Para explicar a situação que vive a nossa sociedade, o autor cita a
psicologia de Freud, a ciência de Mendel e Darwin, a visão de sociólogos Engel
e Carl Marx e até cita uma frase muito usada na sociologia: “a religião é o ópio do povo e Deus está morto”.
Lição da História
O texto a seguir fala da história do cristianismo x ações sociais e
políticas e faz uma citação: “o Cristo em uma sociedade não cristã”. (John
Scott, Pag 18). Fala em seguida da Reforma Social de John Wesley e faz citação
de um texto de um livro que aborda este assunto.
O autor faz uma ampla abordagem sobre a história da influência do
cristianismo nos meios sociais, educação e política desde o século XIX até os
tempos de hoje e por fim, ele incentiva a Igreja a aproveitar o espaço social
em que vivemos.
O Contexto histórico da Igreja Primitiva
Neste texto fala que Jesus deu autoridade aos seus discípulos sobre todo
demônio, espírito imundo e enfermidades (Atos 8:9).
CAPÍTULO 8
Meios de tocar uma geração
Não basta ter apenas a visão. Temos que ter elementos necessários par a
tocar uma geração:
1.
Homens
Comprometidos: Para tocar na nossa geração é preciso investir com qualidade
na vida dos homens comprometidos com Deus (Mc. 3:13-15). Jesus investiu no
treinamento dos seus discípulos com paciência, constância, diligência,
esperando no tempo certo que eles frutificassem. Ele investiu na multidão (Mt
5:11) no setenta (Lc 10:1-2) e nos doze (Mt 10:1). Outro exemplo foi a formação
da equipe ministerial de Paulo. Eram homens que foram treinados por Paulo e
tiveram responsabilidades delegadas para exercerem funções específicas sobre
igrejas e regiões.
2.
Estruturas
Corretas: Além de homens preparados e moldados pelo Espírito Santo, devemos
ter algum tipo de estrutura que possibilita a ação de Deus.
3.
Recursos
Naturais: Vivemos em um mundo físico e neste mundo custa financeiramente
porque envolve coisas materiais.
Contexto social e cultural
Cada época possui um contexto cultural e social e a Igreja deve-se
ajustar a ele. Devemos ser capazes de pegar os princípios do mover de Deus e
entender como contextualizá-los.
O autor traz as diferenças das necessidades físicas, de estrutura e
financeira das Igrejas ao longo da história até os dias de hoje. Neste contexto
o bispo da muita ênfase na comunicação como jornais, rádios, TV e internet e
fala da era da tecnologia da nossa história, a mídia e as telecomunicações e
explica que há um príncipe, uma potestade do ar, que por trás de todo este
sistema, manipula e age sorrateiramente e são instrumentos de destruição da
nossa sociedade. A igreja não ocupa estes espaços por falta de recurso. O
desejo do Bispo Robson é encontrar saída para quebrar esse espaço controlado
pelo diabo. Nos parágrafos seguintes o bispo fala de todos os seus planos de
ação nesta área especificamente e as limitações que ainda temos para atingir
nosso alvo.
Dados atuais
O Bispo traz dados e estatísticas da situação dos evangélicos no mundo
hoje e das nossas necessidades financeiras para trabalhar e tocar nossa
geração.
Tomando os novos montes
Deus está levantando uma nova geração hoje que tem a fé e a coragem para,
como Deus, tomar os lugares altos (2 Sm. 5:6-9). Uma geração com fé, fogo e compromisso para
dizer: “Subamos e tomemos estes montes porque Deus nos entregou nas mãos”.
CAPÍTULO 9
Possuindo nossa geração
Quando Deus criou o homem, Ele o fez para governar (Gn 1:28). Foi Deus
que colocou em nós o espírito de domínio e de conquista (Gn 2:15). Isto explica
porque todos os homens tem ambição de poder. Isso foi deturpado por Satanás
através da queda do homem, por isso, muitas vezes o homem exerce o domínio por
forças satânicas e inspiração maligna.
O projeto inicial de Deus para o homem não foi alterado. Deus ainda tinha
seu plano firme e foi com este propósito que Ele chamou Abrão (Gn 12:1-3). Deus
tinha uma aliança, um pacto com esse plano de dominar sua criação (Dt 28:10, Dt
28-13, Nm 14:21).
Nos próximos parágrafos diz que por meio de Cristo, o direito de posse do
Governo foi restaurado e fala a respeito da autoridade e senhorio de Jesus
Cristo sobre todas as coisas. Como a igreja é o Corpo de Cristo, como tal
expressa toda esta autoridade e poder que foi dado ao homem, de Deus e também o
que o “usurpador” fez com a autoridade e poder que havia sido perdida atravez
da desobediência de Adão.
CONCLUSÃO
Nenhum exército, por maior e mais poderoso que seja, irá vencer se não
for organizado e disciplinado. A igreja tem perdido batalhas por achar que só
basta ser espiritual, que não precisa de bares para esta guerra.
Não se guerreia para morrer, mas para vencer, e para tal é necessário
saber que o medo e o excesso de confiança fazem com que o guerreiro não tenha
êxito na libertação. Mesmo o melhor guerreiro precisa de treinamento para
guerrear. Um dos pontos que temos falhado é quando saímos para a guerra sem um
planejamento prévio. Sem planejamento é loucura guerrear. Nunca fazemos um
ataque sem segurança, sem retaguarda. Sem cobertura de oração não conseguimos
nada.
No fim do livro o autor apresenta algumas perguntas e respostas sobre o
assunto abordado no livro; faz uma breve análise espiritual sonhos e pesadelos;
versículos que podem ser usados para a guerra e por fim, um questionário de
diagnóstico preliminar de acompanhamento espiritual.
MINHAS CONSIDERAÇÕES
Eu absorvi alguns pontos importantes deste livro. No início do Livro foi
falado sobre a ascensão e queda de Lúcifer. Isso ficou bem claro para mim sobre
o comportamento de muitos cristãos que agem com arrogância e são obstinados
pelo poder e ascensão. Suas motivações são totalmente voltada ao seus
interesses próprios (síndrome de Lúcifer). Estas pessoas fazem a coisa certa,
mas com a motivação errada e isso não agrada a Deus. Outro ponto importante é
sobre a Intercessão da Igreja com jejum e oração. Principados e potestades e
príncipes dominadores são aniquilados pela Igreja através do poder da
Intercessão. As páginas 77, 188 a 191 foram as que chamaram mais a atenção,
pois a página 77 fala sobre principados que atuam na coletividade com a
manipulação de massa e isso tem a ver com o caos que está virando toda esta manifestação
nas ruas. Vejo claramente que os motivos pelos quais a população está reivindicando
são justos, mas por trás de todo este movimento há uma ação completamente satânica
a fim de promover a Rebelião em massa. A confirmação de tudo isso foram aquelas
máscaras que eles estão usando que é do “Justiceiro Anarquista” e o Símbolo do “Anarquismo”,
juntando os dois, forma o pentagrama que é o símbolo do Satanismo. Isso é totalmente
diabólico. As páginas 188 a 191 falam do mau comportamento de líderes e cooperadores
que agem com as características de pessoas com síndrome de Lúficer, ou seja, obstinados
pelo poder e ascensão social e ministerial. Por último, o livro fala da fala do
descrédito que a Igreja tem na sociedade pela falta de caráter de alguns líderes.
O que eu achei interessante foi quando o bispo falou sobre o Carisma que precisa
voltar a ter dentro das Igrejas e explicou que o Carisma é a ação do Espírito Santo
através de nós e com a explicação dele, eu entendi que estava se referindo aos frutos
do Espírito Santo em nós.
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